domingo, 2 de agosto de 2020

Formatos de atuação em home-office - Final

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A última categoria envolve trabalhadores que usam um computador doméstico para trabalhar diretamente na máquina do contratador através de uma conexão VPN. As máquinas acessadas ficam no ambiente corporativo, geralmente alojadas em galpões. É a forma menos prodigiosa para o home-officer operar.

Sobre conexão VPN

VPN é a sigla para Virtual Private Network (Rede Virtual Privada). Extensão do navegador Tor, popularizado pelo site Wikileaks como a ferramenta ideal para o anonimato na internet, com JSON (JavaScript Object Notation), um subconjunto da linguagem de programação JavaScript incluso em seu kernel (núcleo) para facilitar as trocas de dados, a VPN tem a função de garantir tráfego seguro de dados, além de permitir acesso remoto protegido, como por exemplo, à rede interna de uma empresa.

A aplicação que gera conexão VPN é instalada na máquina da qual parte a requisição de acesso. E através da interface da aplicação a requisição percorre um fixo IP – Internet Protocol –, número que serve de endereço para se encontrar um provedor de acesso, até o servidor que faz o link com o destinatário, que é cliente do provedor. 

Os IP das máquinas que se conectam à VPN são mascarados por ela, deixando assim de serem públicos. Torna-se com isso mais difícil de ser rastreada a localização dos endereços fixos aos quais a VPN liga as requisições e interceptações são anuladas. As máquinas que fazem os acessos precisam de autenticação na interface de login da VPN e após a passagem só conseguem executar ou visitar na máquina capturada aquilo que estiver permitido pelo cliente na tabela de identificação dos login autenticados.

Uma máquina que acessa outra através do protocolo VPN empresta seus dispositivos, como o sistema de som. E sua área de trabalho é substituída pela a da máquina remota, que recebe o nome de máquina-escrava. De um modo que não existe meio de alternar entre uma área de trabalho e outra, senão cancelando a conexão com a máquina remota. A rede VPN, por ser mais protegida e permitir camuflagem de IP maior que os proxy, é muito usada em conexões clandestinas como as situadas na Deep Web.


Por que empresas utilizam o método de acesso pelo protocolo VPN?

Usemos o modelo de negócio Call Center, central de contatos. Se trata de uma terceirização em que o call center possui um tomador de serviço e usará seu pessoal e equipamentos para prestar o serviço de atendimento aos clientes dele. Os sistemas que serão acessados pelos operadores do call center são de propriedade do tomador de serviços e a terceirizada possui licença para acessá-los desde que seja de suas máquinas, estas devidamente cadastradas em um banco de dados próprio do tomador do serviço.

Nessas condições é necessário que um operador do call center trabalhando à distância acesse essas máquinas para que a partir delas ele acesse a intranet do tomador do serviço. Para ele acessar diretamente essa intranet, de sua máquina, sem acessar máquina do call center, ele precisaria possuir a mesma licença dada ao call center. 

Desta forma ele estaria trabalhando dentro da diretiva da segunda categoria de home-office listada. E não precisaria ser empregado do call center. O que lhe ocasionaria condições melhores de trabalho e melhor salário. E nada impede que trabalhar nesse modelo de contrato se utilize também conexão VPN.

Vantagens desse formato para o empresário:
  • Total controle sobre o horário e a produção do colaborador, podendo, inclusive, interromper a atividade do próprio na máquina acessada se desejar.
  • Monitoramento 100% em tempo real.
  • As máquinas acessadas não sofrem avariação típica de quando o colaborador trabalha diretamente nelas.
Desvantagens
  • Sistema de ar refrigerado constantemente ligado para as máquinas-escravas.
  • Consumo de energia, com exceção de iluminação no ambiente, é alto.
  • Desconexões constantes por depender de diversos fatores e entidades a manutenção das conexões.
  • A empresa arca com o tempo ocioso quando as desconexões são de sua responsabilidade ou da responsabilidade do prestador de serviço de acesso via VPN.

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